terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Da estrada até a praia

Lindo!
Pra não deixar a peteca cair, 2015 está sendo um ano bastante promissor na minha vida de corredora. O calendário fervendo, provas pra todos os gostos! No final de semana passado me aventurei na minha primeira prova fora de uma capital: a Corrida de Pirambu, organizada pela prefeitura do Município de Pirambu, no nosso litoral. 

Lá fomos nós, num lindo e ensolarado sábado à tarde: eu, Jeorge, Jorge e Marcelo, meia hora de papo muito legal até lá, numa estrada muito boa, por sinal. 
Vamos nessa!

Vai um açaí? 
Tudo beleza, chegamos no horário estimado, fomos buscar os kits (vale lembrar que a corrida foi gratuita). Olha só: as camisetas com o número de peito nas costas! Interessantíssimo! Só foi ruim porque os tamanhos eram enormes, eu que não sou pequena fiquei de vestido, imagino as amiguinhas menores, hehehe. Gosto muito de cidades pequenas, aquela coisa de encontrar na praça, de tomar sorvete, bater papo, foi bem esse o clima da concentração da prova. Surreal foi a lanchonete de açaí que não tinha açaí (pausa para dar risadas!). A galera foi aparecendo, o pessoal do grupo no Facebook/Whatsapp, muito papo, fotos, fotos, mais papo, todo mundo esperando o ônibus que nos levaria para a largada. 
Galera Pé no Chão.
O grupo Pé no Chão, sempre presente, a galera do amigo Juliano, da Academia Megaforma, campeão em simpatia (grupo que está crescendo em resultados!), e lá fomos nós pra largada, que foi numa estradinha do município ... no meio de uma ladeira! 

Sério! Eita, lá vamos nós! Pessoalmente eu gosto muito de ladeiras, deve ser resquício dos meus mais de vinte anos de carnaval em Salvador, gosto mesmo! Gosto de subir e muito, muito, muito de descer, Marcelo percebeu isso nessa prova, não foi amigo?
Onde estava Ben Ayres?

Bom, estava tudo bem legal, mas aí veio o bendito atraso na largada, pelo que soube, em função do atraso de um membro, supervisor, sei lá o que, da prova. Atraso significa que a gente aquece e depois esfria, daí tem que aquecer de novo e torcer pra largar logo. Deve ter sido mais de meia hora de atraso, bendito verão, que fez o sol permanecer firme, porque correr em estrada de noite não deve ser muito legal. 

Corredores de Aracaju!

Ahhh a largada... dei muita risada. Não tinha faixa, nem cordão, nem barbante, a gente foi subindo a ladeira, seguindo quem? Não sei, eu estava lá atrás, mas lembro de dar risada com meu amigo Flávio, pelo Garmin acionado duas vezes sem ser a largada de verdade, até que veio a buzina e sebo nas canelas! Vamos subir a ladeira meu povo! Linda vista na estrada!  " Marcelo, solta as pernas que é descida!", " Levanta a cabeça, olha pra frente!", "Que mulher chataaaa!",  amigo, você devia me agradecer pelo pace de 4' 50" na  descida da ladeira, foi massaaaa! Estava bom mesmo, mas a gente estava numa estrada, sem cones, sem policiamento e aconteceu o óbvio: carros e caminhões no caminho. Correr com caminhão-tanque dando buzinada é com bastante emoção... e perigo também, não tem graça. Ponto super negativo da prova, não ter zelado pela segurança dos competidores é desvalorizar as nossas vidas. 

Estar na sua capacidade aeróbica no topo e começar a respirar fumaça de mato pegando fogo também é complicado... e olha que não sou reclamona. Talvez eu tenha estranhado por ser minha primeira prova numa cidade menor ( A corrida Cidade de Aracaju não sei se conta). 

O amigo Antônio que sempre leva os rebentos
 pra curtir as provas. 

Foi lindo ver  o sol descendo devagar, pegar o vento contra no acesso à estrada que beira a praia de Pirambu ( todo mundo viu o ebó? Rs),  a chegada na pracinha ornamentada com casinhas de madeira. O lanche pós-prova bem legal e farto e a festa de encontrar tanta gente, que correu e não correu ( um beijo Mércia, adorei te conhecer!).  Meu relógio marcou 6,5 km de prova, fiz a prova num ritmo muito bom! Recebemos as medalhinhas de participação e então aguardamos os resultados das premiações, era certo que muitos colegas seriam bem colocados. 


Minhas colegas de pódio, primeiro e segundo lugares.




Linda Pirambu!

Eu tenho um troféééu!
Demorou mais de duas horas (não estou exagerando) pra dar todas as premiações... muitos amigos realmente subiram no pódio, palmas, palmas, que felicidade! Eu querendo ir embora, ir pra casa comer tapioca ( já era noite, mais de sete horas) e os amigos Jorge e Jeorge teimando que eu ia pegar pódio na minha categoria. Queeee, eu? Corredora pangaré? E tome a esperar... mas olha só, começaram a chamar as colegas, quinto lugar, quarto, terceiro... Luciana Ramos! Eu??? Eu!!!!! Uhuuuuu! Meu primeiro troféu da minha vida toda, que lindo, que lindo! Ah gente, eu nem sabia como me comportar, fiquei com aquele sorriso de orelha a orelha, cara de boba total, hahaha! Não tem como descrever, é muito louco isso! 



Só tenho a agradecer aos amigos que me fizeram ficar lá e ainda me aturaram no caminho todo na volta dizendo : "eu tenho um troféu!", lindo, lindo, lindo, lindo, o mais bonito do mundo todo! Tô emocionada só de lembrar. 

A maior riqueza das corridas!
Feliz!
Pirambu foi um marco na minha história de corredora, nesse esporte que só tem me dado alegrias e que a cada dia que passa se torna mais parte de mim. Beijos pra todos os amigos que dividem comigo esse amor, aos Corredores de Aracaju, em especial, vocês são maravilhosos! Que venham novas e divertidas experiências como essa!





Meus maravilhosos companheiros de viagem: Marcelo, Jeorge e Jorge. 





























sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A novidade veio pra Aracaju

Mais uma pra coleção de orgulhos!
Olá amigos!



Estou de volta, quase dois meses após a minha última postagem. Que fique bem claro que não parei de correr de lá pra cá, nunca! O ano de 2014 foi bem prazeroso pra mim em termos de corrida e pra minha felicidade acho que 2015 tem tudo pra ser muito, mas muito melhor.

Primeira novidade: o grupo que criei no Facebook, CORREDORES DE ARACAJU, está crescendo mais do que bolo com fermento. Não é só crescer em adeptos, é crescer em amizades, em novas ideias, em iniciativas muito legais, algo que sempre quis e desejei, porque eu realmente me sentia uma corredora solitária aqui em Aracaju. Acho que ninguém tem ideia do quanto isso está me fazendo feliz!

Outra novidade é que, ao que parece e tudo indica, nosso calendário de provas também  vai aumentar... alegria dobrada! Mais provas no meu estado e na minha cidade e menos gastos com viagens à Salvador pra correr (amigos soteropolitanos, não vos abandonarei,  jamais!).

Equipe Corredores de Aracaju: Ben Ayres, eu, Marcelo e Tony,
 minha equipe querida!

Mas vamos ao foco desse post: quero falar sobre uma nova prova que tivemos aqui em Aracaju, numa dinâmica completamente diferente pra mim, nos meus quase cinco anos como corredora: a Meia Maratona de Revezamento do Colégio do Salvador, realizada no último domingo,  dia 01.02.2015.  Foi assim: grupos de quatro atletas, cada um percorrendo 5,25 km do percurso. Aliás, o mesmo percurso, em regime de bate e volta. Novidade total! Outra novidade foi o próprio percurso, acho que nunca houve uma prova anterior nele, mesmo porque a via é novinha em folha. Gostei muito! Nota 10 pro empreendedorismo da Zona Alvo, a empresa que organizou a prova e que faz provas sempre nota dez aqui em Aracaju. 

Antônio Alves, meu colega de trabalho e super corredor.

Marcelo, uma das grandes amizades que a corrida me deu!
Fazer equipe com mais dois colegas corredores, Ben Ayres e Tony,  biólogos que nem eu, teve seu charme pra mim, além de contar com meu querido amigo Marcelo, que divide a administração do grupo no face comigo, além dos treinos, fora que o homem é um Jornal Nacional das corridas daqui, sabe informar tudo! O horário da largada foi bom, sete horas, mas não podemos esquecer que era uma Meia Maratona e estava muito calor ... é muito diferente correr 21 km no sol, de começar a correr às 8:30 da manhã pra fechar um revezamento. Aliás, revezamento tem uma dinâmica ímpar. Não dá pra gente ir no ritmo que queremos, pois a equipe depende do nosso desempenho. Sozinhos podemos parar, caminhar, diminuir o ritmo, mas no revezamento, o foco e concentração são totais. Foi isso que tentei fazer. 

Andrezza, dessa não sou só fã, sou amiga e irmã,
 arrasa nas pistas! 
Eu fui a primeira do meu grupo a percorrer os 5,25 km. Logo no primeiro quilômetro subimos uma ponte (gente, não sei o nome da ponte!). Eu, que pequei por não ter ido treinar no percurso da prova, achei que foi bem facinha de subir (vale dizer que treino na ponte da Barra dos Coqueiros de vez em quando, bem mais íngreme e com muito vento), então foi bem tranquilo. O que achei chato foi o primeiro ponto de hidratação ter sido colocado no km 1, achei muito precoce, poderia ter sido no km 2.  Não bebi água nesse ponto, acreditando que teria um no km 3. Com o calor que fez, fiquei sedenta, até o próximo ponto, que foi no km 4 (o mesmo ponto do km 1, mas voltando). 

Mantive o ritmo abaixo dos 6 min/km, pois queria entregar a prova pro meu colega na faixa dos 30 min e consegui! Ponto positivo pro carro-pipa,  acho que uns 700 m antes da chegada, uma delícia! 
Na sequência, foi a vez de Marcelo, Ben e Tony, que bravamente correu sob o sol de quase nove da manhã. 

Resultado: nossa equipe fechou o tempo em pouco mais de duas horas e seis minutos,  encontrei muitos amigos que só vejo em provas e mais novos amigos que estão chegando no grupo Corredores de Aracaju.  O saldo da prova foi super positivo: um astral maravilhoso, muita alegria, estrutura impecável na entrega dos lanches e das medalhas, largada organizada, percurso de acordo com a proposta da prova e com kit de qualidade, essa corrida, em comemoração aos 80 anos do Colégio do Salvador, acredito que tenha a torcida pra ficar no nosso calendário, mesmo tendo sido uma prova comemorativa de uma data em especial. Foi um formato que agradou muito a quem ainda não corre longas distâncias e que ao mesmo tempo exigiu superação dos corredores, tenho certeza que muita gente melhorou seu desempenho com ela. Parabéns ao Colégio do Salvador pelo pioneirismo e à Zona Alvo pela organização do evento, o nome de vocês é certeza de qualidade numa prova de corrida de rua.

Em tempo: soube por amigos que alguns corredores não se sentiram bem, especialmente os últimos do revezamento, acredito que devido ao sol forte que veio depois de uma chuva breve, o mormaço foi forte, o horário que, como eu disse, pra começar e ainda mais no pique de 5 km de revezamento, exigiram um bom condicionamento e experiência nesse tipo de prova. Corrida não é brincadeira, é aprender a reconhecer os sinais do corpo e os nossos próprios limites!

No próximo final de semana teremos a Corrida de Pirambu, cidade localizada a 60 km de Aracaju, prova gratuita. Aguardem!

Pra quem quiser visitar nosso grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/272807806090251/


A galera do manto coral! 

Joseneide, Marcelo e Duce, as lindinhas do grupo de corrida
 Pé no Chão, a galera que voa!


Amizade do Face e do Whatsapp se tornando real!