Maravilhosas companheiras de viagem, Bibi e Josy. |
Olá a todos!
Estou de volta para escrever sobre uma prova muito especial: A Maratona Internacional de Floripa.
Minha segunda maratona! Dessa vez bem mais tranquila e muito mais preparada. Até brinquei com meu Coach, que só não treinei na neve por motivos óbvios. Mas teve treino de ladeira, treino corujão, treino às dez e meia da manhã e a cerejado bolo:um longo de 30 km na esteira da academia (esse foi meu treino de preparo muito mais mental que físico e foi um tiro certeiro!)
Partiu, maratona! Galera no aeroporto. |
Por que Floripa, quando a maior parte dos amigos estava novamente indo para a Maratona do Rio? Porque eu não queria repetir figurinha. Fora que queria a experiência de fazer uma prova longa numa temperatura que eu nunca tivesse enfrentado.
Tô aqui! |
Embarcamos no dia primeiro de junho, uma imensa folia no aeroporto, porque fomos no mesmo voo da galera que ia pro Rio. Outra coisa: foi meu aniversário, eita delícia! A galera cantou parabéns e tudo, foi muito legal, obrigada meu povo!
Chegamos! |
Vale dizer que nenhuma de nós três conhecia Florianópolis. Eu que reservei hotel, organizei nossos voos, meio como um tiro no escuro! Mas deu tudo mais que certo: ficamos a dois quilômetros da largada, num hotel de fácil locomoção e acesso ( Brisamar Hotel), viva o Booking! Não tô ganhando nada pela propaganda, que isso fique bem claro.
A Expo foi bem simples, pegamos os kits, fiz comprinhas, fotos, foto e fotos, almoçamos e voltamos para o hotel, forçosamente para o repouso pré-maratona: muito Hidraplex e tentativa de dormir. Difícil! A gente conversa demais, fora a ansiedade. Josy coruja, acho que nem dormiu, tadinha.
Vamos comemorar! |
Simbora pra largada! Marcada para as 6:30, encontramos a querida Livinha, amiga e coach, que gentilmente organizou uma tenda para os amigos e alunos que iriam participar da prova. Aquecimento feito, 12 graus de temperatura, o dia nascendo...
Encontramos Ritinha, amiga do grupo Pé no Chão. Josy largou feito um foguete! Eu e Bibi fomos curtindo o nascer do sol, gritando, rindo. A largada foi na Beira Mar Continental, rumo à Ilha. Eu não vou saber dizer exatamente por onde passamos, vou colocar o mapa da prova pra quem quiser ir ano que vem poder analisar. Mas foi super tranquilo, pouco aclive, mesmo na subida da ponte.
O vacilo mesmo foi não usar luvas, nem ter passado manteiga de cacau nos lábios. A sensação foi de dormência na ponta dos dedos e de ressecamento (os lábios racharam depois). Fica aí a dica! Os manguitos foram essenciais, fora isso não é um frio de rachar, dá pra aguentar muito bem e a temperatura ficou entre os 15-17 graus, uma delícia! Pra nós aqui que estamos acostumados com 29-30 graus, foi bom demais, a fadiga é bem menor.
Eu e Bibi,curtindo a prova. |
Passamos por um túnel e aí minha companheira sentiu o esforço da prova. Reduzimos um pouco o ritmo e seguimos. No km 25 fomos surpreendidas por um forte vento, gélido e em nossa direção. Foram 5 km de esforço (Meia da Conceição versão gelada!) . No km 30 ( é no final de uma ponte, onde fazemos a volta e seguimos para o continente) eu resolvi acelerar e deixar Bibi fazer a prova no ritmo dela (foi difícil viu, amiga, te deixar).
Corrida é um bicho estranho! Os 12 km finais foram os meus melhores. Corri solta, a passos largos, curti cada passada, cada quilômetro. O pace baixou e eu feliz, feliz, feliz! Do 40 até o 42 foi contendo a emoção, sorrindo, mandando vídeo pra galera do meu grupo querido, Corredores de Aracaju.
Que delícia de chegada! Muita gente no gradil da prova, gritando, incentivando, bom demais. A pequena galera de amigos de Aracaju batendo palmas, foi lindo! Cheguei no sprint, com pace abaixo de 4 , doida é doida!
Chorei, claro! Agradeci, mais ainda! Baixei uma hora do meu tempo da minha primeira maratona. Não senti cãimbras (eu bem que esperei por elas, depois do km 30). Saldo super positivo! E a certeza de que fiz tudo como tinha que ser feito. Impossível não agradecer , sempre, ao meu treinador e amigo, Edvaldo Bezerra. VOCÊ É FERA! E eu já te disse: eu sou a corredora que você fez. Minha querida nutri, Andréa Gonçalves, que compartilha comigo a felicidade de estar nas pistas, a mulher que transforma vidas! Ao maravilhoso amigo e massoterapeut Edson Tomkewitz, sou outra depois que você entrou na minha preparação.
Km final, eu feliz davida! |
Recomendo demais essa prova para quem quer fazer sua primeira maratona ou quem quer bater recordes pessoais. Beijos especiais para meu amigo Andrey, que fez sua primeira maratona no Rio e que me fez sorrir a prova inteira com as fotos e mensagens que trocamos a cada 10 km, estratégia pra tranquilizá-lo, mas graças a Deus foi tudo lindo pra ele também.
Não sei se consigo fazer outra maratona com a mesma tranquilidade que fiz a de Floripa. MAs quer saber? A vida nunca dá certezas, mas nos dá oportunidades. Vamos a elas!